cateGoria tatamento corporal
perseguindo
a eficácia
mArCAs dE produtos dE trAtAmEnto CorporAL têm sE
movimEntAdo pArA ofErECEr produtos EfiCiEntEs, fAzEndo
Com quE A CLiEntE pErCEBA os EfEitos do trAtAmEnto mAis
rApidAmEntE >>> carolina rodriGues
E
ncantamento e efici-
ência são palavras-
-chaves na subcate-
goria de redutores
de medidas, firma-
dores e anticelulites.
Já há alguns anos,
esses produtos tentam conquistar os
consumidores, mas esbarram em al-
guns pontos. No entanto, as empresas
persistem e estão próximas a chegar
ao tão sonhado resultado, com muito
esforço, tanto delas como dos clientes.
Isso porque os resultados dos cosméti-
cos dependem do pacote: alimentação
balanceada, prática de atividades físi-
cas regulares, controle do fumo e da
ingestão de bebidas alcóolicas, além, é
claro, de disciplina na aplicação.
Hoje há uma maior consciência,
pois vivemos um momento em que
as pessoas se preocupam mais com a
saúde e a alimentação e buscam uma
estilo de vida mais saudável. Paralelo
a isso, as marcas têm trilhado um ca-
minho para conquistar credibilidade
junto ao consumidor, desde o marke-
ting e a comunicação dos produtos,
ao papel das esteticistas e à aplicação
da tecnologia no desenvolvimento de
novos ativos que atuem mesmo sem a
interação do usuário.
A comunicação das empresas para
melhor uso dos produtos, tanto por ho-
mens como mulheres, deve primar pela
conscientização do uso e a contrapartida.
Alberto Keidi Kurebayashi, farma-
cêutico-bioquímico e diretor da Proto-
colo Consultoria, avalia que a comu-
nicação das empresas, no geral, segue
uma linha mais tradicional, à exceção
de informes e dados que comprovam
os resultados obtidos com o uso do ati-
vo, por meio de gráficos que são uma
forma de comunicação rápida e direta.
A Extratos da Terra, por exemplo,
tem buscando explicar de maneira
mais clara como o produto realmente
funciona e os benefícios ao consumi-
dor. “Cada vez mais temos abandona-
do os termos técnicos e difíceis de com-
preender e focado na simplicidade.
Seja a simplicidade na hora de utilizar
o produto, quanto na hora de comuni-
car como fazer isso e como ele funcio-
na”, informa Luiza Steinmetz de Sou-
za, diretora de Marketing da marca.
No entanto, algumas empresas ain-
da utilizam em campanhas a figura de
uma pele com celulite sendo substitu-
ída por uma pele lisa. Isso esbarra em
duas questões. Uma delas é que esta-
AtuAlidAde COSMÉtiCA
60 # 167 | jun/jul 2019
mos na ‘era da aceitação’. “Ter celulite
não é um sinal de vergonha ou doença,
faz parte da história das mulheres (e
de alguns homens). O importante é a
aceitação”, pondera o farmacêutico-
-bioquímico.
O outro ponto é a promessa de
resultado, pois o ciclo no segmento é
as empresas trabalharem o marketing
do produto, gerarem o encantamen-
to no consumidor, que compra e usa,
mas, como não vê resultados, não
compra mais.
É necessário trabalhar esse ponto
com uma maior seriedade nas ações de
marketing dos produtos, e evitar pro-
messas que não serão cumpridas. Por
isso, o desenvolvimento da subcatego-
ria também está atrelado às profissio-
nais de estética pela orientação e acom-
panhamento do produto e seus efeitos.
“Ainda é um desafio fidelizar o
cliente que compra o produto sem a
orientação de uma esteticista. As pro-
fissionais atuam como educadoras no
uso do produto e isso faz com que o
cliente não desista”, observa Clélia
Reis, esteticista, farmacêutica e gerente
técnica da Bioage.
Contudo, as marcas já desenvol-
vem formulações de forma que o clien-