O conhecimento científico, embora menos poético e causador de
certos desencantos, é rigoroso e evita ambigüidades. Porém nos faz
fugir dos dogmas, da alienação e do emotivo, já que busca explicações
racionais, sendo a ordem que se segue na investigação da verdade.
Para a ciência, não basta observar, mas lançar hipóteses e
experimentar para concluir.
Devemos ainda levar em consideração outros tipos de conhecimentos
como a
arte
e a
mitologia.
Mas nenhuma forma de
conhecimento é mais ampla do que a filosofia.
A transição do mundo feudal para o mundo capitalista ocidental pode
ser estabelecida entre os séculos XI e XV. A partir deste mesmo século
XV, as transformações são definitivas e não podem ser vistas
isoladamente: as formações dos Estados Nacionais Modernos
(centralizados na figura do rei absoluto e absolutista), no plano
político; as grandes navegações (impulsionadas pela consolidação do
capitalismo comercial europeu), no plano econômico; a concretização
da busca científica e tecnológica (dentro do plano renascentista), no
que tange à estrutura cultural e os questionamentos à visão católica
sobre o cristianismo e todos os empecilhos colocados pela Igreja às
mudanças citadas, no plano religioso. A expansão ultramarina
européia abriu uma nova visão sobre o mundo europeu e sobre o
mundo até então desconhecido. O capitalismo comercial ganhou
novas dimensões, fazendo surgir a acumulação de capitais no
continente europeu, ao mesmo tempo em que a necessidade de
atendimento aos mercados abertos gerou novas perspectivas ao
sistema.