A exemplo do potencial de ionização, podemos falar, genericamente, em segunda
afinidade eletrônica, terceira afinidade eletrônica, etc.
Porém, a afinidade eletrônica só apresenta aplicações práticas para os nãometais, pois seus átomos tendem a receber elétrons. Para os metais é muito difícil
medir a eletroafinidade, porque seus átomos não tendem a receber elétrons, isto
é, não ficarão estáveis ao receberem elétrons.
Na tabela, as setas indicam o crescimento da afinidade eletrônica dos elementos.
Nas famílias, a afinidade eletrônica aumenta, em valor absoluto, de baixo para
cima e nos períodos, da esquerda para a direita.
Essa variação se explica pela distância entre o elétron e o núcleo: quanto menor o
raio, mais energia deverá perder. Portanto, a afinidade eletrônica tem uma
variação paralela, mas inversa ao raio.
OBS.: Os elementos com poucos elétrons na último nível
apresentam um baixo potencial de ionização; os elementos
com muitos elétrons no último nível apresentam uma alta
afinidade eletrônica.
- Eletronegatividade
A eletronegatividade é uma propriedade que resulta da ação conjunta da energia
de ionização e da eletroafinidade, mede a tendência relativa que um átomo
possui de atrair elétrons e se torna mais perceptível quando o átomo está
participando de uma ligação química.