b) Quando as orações ligadas pela conjunção [e] tiverem os
sujeitos diferentes:
• O menino não se mexeu, e Paulo desejou matá-lo.
• À noite não acabava, e às vezes a miséria se reproduzia.
c) Quando se deseja como recurso estilístico, realçar a oração
iniciada pela conjunção [e], ocasião em que a pausa é mais forte:
• Deitara-se cedo, e sonhou.
• Em todo caso repugnava-lhe a ideia de recuar, e foi andando.
d) Havendo ênfase maior, costuma-se também usar o travessão,
como se pode ver nestes exemplos:
A teimosia recusava os conselhos – e estava ali.
ADVERSATIVAS:
ligam orações que contrastam entre si. São
elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto,
no entanto, não obstante.
Sofri muito, porém espero uma recompensa.
Saiu cedo, mas chegou atrasado.
Estudava muito, contudo não tinha método.
Observações:
Emprega-se [mas] sempre no "começo da oração"; as demais podem
vir ora no início da oração, ora após um dos seus termos:
Vá onde quiser, mas fique morando conosco.
Vá onde quiser, porém fique morando conosco.
Vá onde quiser, fique, porém, morando conosco.
As conjunções [e], [antes], [agora], [quando] são adversativas quando
equivalem a [mas]: Carlos fala, e (mas) não faz.
O bom educador não proíbe, antes (mas) orienta
.
Sou muito bom; agora (mas), bobo não sou.