A Ilha dos Amores (18,C.IX até 143,C.X)
É a maior sequência narrativa com unidade de episódio da epopeia.
Narra os prêmios oferecidos aos lusitanos pelo contato com as Índias:
primeiro um banquete de ninfas, segundo um banquete com várias
profecias e em terceiro o sentido da “Máquina do Mundo”,
representação cosmológica do Universo. Após a descrição da Máquina
do Mundo, a própria mitologia explica o sentido fabuloso dos deuses,
revelando que a verdadeira divindade é una e invisível (=Deus).
Revela também que a própria mitologia é apenas um ornato literário,
sem uma real existência. Ao final os Nautas são levados à condição de
deuses, retomando os perigos rumo à pátria.
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"Mas cá onde mais se alarga, ali tereis
Parte também, co pau vermelho nota;
De Santa Cruz o nome lhe poreis;
Descobri-la-á a primeira vossa frota
Ao longo desta costa, que tereis,
Irá buscan