média alta. Mas, será mesmo que podem ser consideradas pessoas“ brilhantes?” Para ilustrar, imagine uma criança que nasce e cresce em um“ berço de ouro.”
Superação e Sonhos
Superação. Que palavra linda! E ela ainda possui o“ sabor” incomparável da vitória. Quantas histórias incríveis de superação existem por aí nos programas de entrevistas na tv, revistas e outras mídias. Se você tem dois braços, duas pernas, ouvidos e olhos saudáveis, levante os braços para o céu e agradeça a Deus todos os dias. Há muita gente que não tem. Essa classe de pessoas especiais fazem da vida um belo espetáculo, e da superação, uma forma de arte. Devem ser aplaudidas para que as lágrimas da emoção deslizem pelo rosto delas.
Há pessoas no Brasil que são vistas como indivíduos brilhantes. Possuem diplomas de grande valor, estudaram nas melhores universidades e possuem a credibilidade atribuída a um vasto currículo e à profissão respeitável que exercem. Um grande percentual pertencem à classe“ A” ou
Amparados com uma estrutura financeira, educacional, cultural e até emocional para que se desenvolva saudavelmente. Como todo ser, em uma grade maioria dos casos, é fruto do ambiente, as possibilidades de sucesso em sua trajetória escolar e posteriormente profissional são muito amplas. Merece reconhecimento sim, mas não podem ser consideradas brilhantes.
Por outro lado, uma criança, que cresce em circunstâncias completamente distintas do exemplo anterior, terá que aprender desde cedo o caminho da superação, pois os obstáculos serão verdadeiras muralhas. E se os sonhos forem grandes, as muralhas serão maiores ainda. Então, há de se concluir que aquele que se supera é quem merece ser chamado de brilhante.
Certa vez alguém leu o que estava escrito num pedaço de papel que estava jogado na calçada de uma rua:“ que os difíceis degraus da escada de sua vida sejam propulsores pra que você suba mais rápido”. Impressionante! Parecia ser, talvez, um recado divino.
Certamente a frase fisgou a atenção daquela pessoa. E de vez em quando ela viria à tona para que nunca esquecesse os sonhos. O título de um livro do escritor e também psiquiatra Augusto Cury diz assim: