ARQ. CULTURA 1ª Edição | Page 33

Kengo Kuma Japan House 32 S ua proposta reflete a importância na preocupação com os materiais e como o edifício vai se expressar e se comunicar com o espaço ao seu redor. Mais obras com esse foco deveriam vir para o Brasil, principalmente para edifícios de uso público e seriam totalmente bem-vindas. A comunicação dos materiais do edifício com seu entorno é essencial por haver um fluxo constante de pessoas ao seu redor. A abertura da Japan House e Kengo Kuma com certeza será de grande inspiração para diversos arquitetos. Além da sua obra recém-inaugurada na grande São Paulo, outras também realizadas por ele expressam uma ideia de representação muito semelhante com o uso da madeira. São elas o Museu e centro de pesquisa GC Prostho (2014) localizado na cidade de Kasugai e a Ponte de Madeira Yusuhara (2012) na cidade de Takaoka, ambos no Japão. "Somos feitos de matéria e vivemos imersos na matéria. O que devemos fazer não é renunciar a matéria, mas procurar dar a ela uma forma diferente da de um simples objeto”. Kengo Kuma Revista ARQ Cultura – 1ª Edição