Saúde: Vacinas e Vermífugos – Por Bárbara Sansão
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Ter ou criar cães implica em ter responsabilidades, o manejo seja de um único pet ou de um canil é de suma
importância para o sucesso na criação e longevidade dos cães.
Vamos falar um pouco sobre os esquemas de vacinação e vermifugação dos cães, mas antes de qualquer
protocolo é importante lembrar que para que quaisquer protocolos funcionem a higiene do ambiente onde os
animais ficam devem ser muito bem feitas e controladas, pois a permanência de oocistos e vírus no ambiente
são uma potencial fonte de infecção e reinfecção. Existem excelentes produtos no mercado pet que asseguram
isto, hoje o mais indicado e eficaz é o composto a base de Monopersulfato de Potássio que tem ação
bactericida, fungicida, viricida, coccidiostático e consegue eliminar a forma inativa da giárdia do ambiente. Vale
lembrar também que quando se trata de filhotes estes têm de ser limpos com frequência pois ao pisarem nas
fezes e “passearem” sobre os irmãos propiciam uma reinfecção.
O Rottweiler talvez seja o filhote que tem o seu sistema gastrointestinal mais sensível na infância, uma simples
verminose ou giardíase mal cuidadas abre a porta para inúmeros problemas desde um desenvolvimento
inadequado até mesmo as viroses causadas por Parvovírus e Coronavírus
Antes de realizar o acasalamento importante colocar as vacinas da matriz em
dia e iniciar a vermifugação que deve ser feita antes do acasalamento e aos
45 dias de gestação, este protocolo deve ser feito mesmo em planteis que
tenham sua vermifugação periódica ou animais únicos em uma residência.
Existem diversos vermífugos no mercado que podem ser utilizados nos filhotes
a partir dos 10 dias de vida, alguns com dose única e outros com doses
seguidas por 3 dias, que podem assegurar o controle dos vermes
gastrintestinais e giárdia. A matriz deve sempre ser vermifugada junto com os
filhotes, isto é importante porque mesmo seguindo um protocolo de
vermifugação pré-natal ao ingerir as fezes dos filhotes ela estará se
reinfestando, outro aspecto importante e como dito anteriormente é ter um
controle sanitário rígido das áreas onde essa fêmea terá acesso no pré-natal e
recém parida este simples cuidado pode assegurar um melhor controle da verminose e giardíase nos filhotes.
A vermifugação dos filhotes deve ser feita a cada 15 dias ou 30 dias dependendo do vermífugo a ser utilizado, e
deve se manter com periodicidade de acordo com a indicação(posologia) do produto utilizado.
O ponto crítico é o desmame, quando os filhotes saem da caixa maternidade e passam a ter acesso ao chão,
os cuidados devem ser redobrados pois é neste momento que comumente aparecem as giardíases e
coccidioses, mais uma vez o que vai prevenir será o controle ambiental e limpeza dos filhotes. Vale a pena
ressaltar que toda água servida tanto a mãe quanto aos filhotes deve ser filtrada e trocada sempre que estiver
suja. É comum os filhotes entrarem na vasilha de água, sempre se deve estar alerta para efetuar a troca.
Ainda falando em vermífugos não podemos deixar de lembrar a importância no controle da filariose ou verme do
coração, verme transmitido através da picada de alguns tipos de mosquito e que se aloja no coração do animal.
O início do controle se dá a partir das 2 semanas de idade dependente do medicamento usado, e se estende
por toda vida do animal mensalmente, hoje já existe medicamento de dose única anual para efetivo controle,
mas este deve ser feito por médico veterinário.
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