ANALISE REVISTA | Page 4

E DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL No Brasil o valor do Produto Interno Bruto nos anos de 2000 à 2008 obteve um leve aumento, junto com os custos do INSS. Tais elevações se dão pela graças aos “benefícios não previdenciários”, ou seja, benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, entre outros onde não possuem nenhum tipo de contribuição para a Previdência. Analisando os grupos conservadores e progressistas, notamos uma certa discrepância entre os dois lados, onde os conservadores defendem que o rombo na previdência é muito alto, sendo que os benefícios previdenciários possuem um alto o valor em comparação a arrecadação líquida, enquanto os progressistas defendem que o rombo na mesma não é tão alto, sendo o total de recebimentos do INSS levemente maior que o total de pagamento do INSS. Concluindo então que diminuiu-se os contribuintes devido ao desemprego e o aumento do trabalho informal, n havendo sinal de contribuição. Entende -se por aposentadoria em tempo de serviço quando o funcionário trabalha por um determinado tempo, contribuindo com o INSS, chegando ao final deste tempo de trabalho e contribuição é correto que o indivíduo possa fazer uso da mesma é aproveitar seu descanso conquistado. O Auxílio Doença foi implantado com o objetivo de, caso o indivíduo esteja incapaz de frequentar o trabalho, devido à uma doença, o tempo em que o mesmo estiver afastado não precisa contribuir com a mesma. Entretanto como há de se notar que há corrupção em nosso país, obviamente há indivíduos que fazem utilização do tal auxílio sem a devida necessidade. Mostrando portanto, um motivo para o déficit da previdência. Outro motivo é a questão das aposentadorias especiais, onde o indivíduo tem uma redução em seu tempo de trabalho devido aos riscos impostos, podendo causar a morte precoce, como por exemplo setores da saúde, agentes químicos, entre outros. Isso não seria um problema se não houvessem indivíduos que apresentam aposentadorias especiais que continuam trabalhando, sendo lei a pessoa parar de trabalhar. Seguindo o pensamento de Locke, o Estado deve ser feito em prol das liberdades individuais em que esse deve cuidar dos direitos necessitados como aposentados e idosos. Seguindo o pensamento de Stuart Mil, o poder que pode ser exercido contra alguém é venha ferir a liberdade de outro se encaixa na questão da previdência quando os cortes na mesma podem vir a afetar o aposentado, levando o Estado a ter que aplicar a interferência.