@COLETIVO ROLÊ
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“ São um coletivo de arte e tem em sua essência documentar as entranhas da ci-
dade. O submundo urbano é a o disparador da poética do Rolê. Pessoas e lugares
invisíveis retratados à noite adquirem novos significados sob a lente do coletivo.”
Eles se reúnem “do nada”, mas
precisa ser “de noite”. Afinal, a
agitação do dia não daria espaço
para este momento sem medo,
com os olhos bem abertos. Eles
saem em grupos, levam equipa-
mentos caros, andam por ruas
estreitas e mal iluminadas. Sem
proteção alguma, são curiosos,
sem pressa... Param, se sepa-
ram, olham e num milésimo de
segundo, um click.
O momento que não volta mais,
a tragada no cigarro, o olhar de
espanto, o sorriso sem dentes,
o beijo, o abraço, as pedaladas,
as luzes dos arranhas céus, a
fumaça dos carros, a névoa, um
emaranhado de coisas, tudo está
captado nas lentes do Coletivo
Rolê.
Eles são fotógrafos apaixona-
dos pela cidade, mais precisa-
Por: Marta Muniz
mente pelo centro, e qualquer pessoa
ou coisa podem se tornar protagonis-
tas de suas lentes.
Depois de dez anos, eles decidiram
abraçar mais pessoas. Convenhamos
que o rolê é bom quando tem a gale-
ra “junto e misturado”. “O Rolê é uma
maneira de estar na cidade, de viver a
cidade, de ver as pessoas e suas rela-
ções, de enxergar as narrativas e saber
ouvi-las.” Diz participante.
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