Alcançar nº 22 Alcançar 22 | Page 39

Alcançar | cultura Aquilino Ribeiro: um dia e uma noite com o mestre no “Somos Douro” No dealbar do século XXI, num pico de verão, Jorge Sampaio, que finalizava então o primeiro dos dois mandatos como Presidente da República, sugeriu que a obra de Aquilino Ribeiro, por se tratar de “um dos vultos maiores da literatura portuguesa” passasse a fazer parte dos programas letivos do ensino secundário. “Lê-lo, estudá-lo e divulgá-lo” seria, segundo Sampaio, uma das melhores formas de o homenagear. Desgraçadamente, porém, o apelo do antigo Chefe de Estado não teve caminho. Fundação Aquilino Ribeiro. Na vila de Moimenta da Beira, à noite, foi uma conversa com a historiadora Irene Flunser Pimentel sobre o tempo histórico de Aquilino Ribeiro. O programa da iniciativa esteve inserido no projeto “SOMOS DOURO”, promovido pela CCDR-Norte, a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, com o apoio da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, no âmbito da classificação do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial. Comissariada por Anabela Mota Ribeiro, jornalista natural da região, esta ação foi desenhada para envolver a população do território num festival que incluiu um fórum, conversas, roteiros, oficinas e espetáculos nos 19 concelhos do Douro. Foi cofinanciada pelo NORTE 2020, no âmbito do Portugal 2020 e através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Mas não tendo percorrido nem caminho nem atalho, a obra do mestre, essa manteve-se imperecível. E amiúde é r