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Aquilino Ribeiro: um dia e uma noite com o mestre
no “Somos Douro”
No dealbar do século XXI, num pico de verão, Jorge
Sampaio, que finalizava então o primeiro dos dois mandatos
como Presidente da República, sugeriu que a obra de
Aquilino Ribeiro, por se tratar de “um dos vultos maiores da
literatura portuguesa” passasse a fazer parte dos programas
letivos do ensino secundário. “Lê-lo, estudá-lo e divulgá-lo”
seria, segundo Sampaio, uma das melhores formas de o
homenagear. Desgraçadamente, porém, o apelo do antigo
Chefe de Estado não teve caminho.
Fundação Aquilino Ribeiro. Na vila de Moimenta da Beira,
à noite, foi uma conversa com a historiadora Irene Flunser
Pimentel sobre o tempo histórico de Aquilino Ribeiro.
O programa da iniciativa esteve inserido no projeto “SOMOS
DOURO”, promovido pela CCDR-Norte, a Comunidade
Intermunicipal do Douro e a Liga dos Amigos do Douro
Património Mundial, com o apoio da Câmara Municipal
de Moimenta da Beira, no âmbito da classificação do Alto
Douro Vinhateiro Património Mundial.
Comissariada por Anabela Mota Ribeiro, jornalista natural
da região, esta ação foi desenhada para envolver a população
do território num festival que incluiu um fórum, conversas,
roteiros, oficinas e espetáculos nos 19 concelhos do Douro.
Foi cofinanciada pelo NORTE 2020, no âmbito do Portugal
2020 e através do Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional.
Mas não tendo percorrido nem caminho nem atalho, a
obra do mestre, essa manteve-se imperecível. E amiúde é
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