Apesar da realização dos projetos citados, a coordenadora de cultura do Sesc Tocantins, acredita que não são suficientes. “Ainda estamos distantes de um cenário ideal para a cultura aqui em Palmas, que não pode ser uma cultura de eventos únicos, deve ser de políticas culturais sistematizadas e bem pensadas para dar vazão a expressão da nossa sociedade”, analisou Ana Isabel.
Otimismo
O ator e articulador cultural Nival Correia diz que, apesar das dificuldades, Palmas tem se desenvolvido na questão cultural. “Esses eventos, mesmo enfraquecidos com o atual ponto político que o país passa, passam por um grande crescimento, sendo que quase todos os dias da semana há uma programação. Palmas culturalmente tem posição de cidade grande”, completou Correia.
O funcionário público Samir Leão, 25, da cidade de Simplício Mendes, Piauí, chegou em Palmas no ano de 2012. Ele avalia que na capital há vários eventos que fomentam a cultura local e que valorizam os diversos públicos, como o Festival Gastronômico de Taquaruçu, Capital da Fé e o Arraiá a Capital.
Leão vê problema apenas na questão da divulgação dos eventos. “Eles pecam na questão da publicidade. Se você não for muito antenado não vai ficar sabendo dos eventos que acontecem na cidade”, avaliou. Apesar dessa dificuldade, Samir é otimista: “Somos jovens e estamos crescendo nessa questão cultural”, completou.
Espaço Cultural abriga a Sala Sinhozinho, o Nila, o Theatro Fernanda Montenegro e a Fundação Cultural de Palmas. / Fernando Alves/ Prefeitura de Palmas
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