Para a Atriz e Educadora de Arte Cleuda Milhomem, as ações governamentais do estado do Tocantins não contribuem de forma significativa para que a visibilidade da cultura produzida se perpetue pela cidade de Palmas e dificilmente pelo interior do estado.
Um outro olhar
“Infelizmente nos últimos anos a classe artística de Palmas e Tocantins vêm sofrendo com a falta de apoio e políticas públicas para realizar suas produções, quando lançado algum edital, este é brindado, impossibilitando a participação ampla, infelizmente. Porem graças à persistência e garra de alguns artistas e produtores locais, mesmo com pouca opção, pode se apreçar produções artísticas de diversas linguagens principalmente vindas de outras regiões.
Não se ver no momento, nenhuma iniciativa do governo para reverter este quadro, e isto é grave.
Quanto à divulgação na mídia local, pelo menos no meu ponto de vista atende a demanda, sempre me informo pelos jornais, apesar do maior jornal de circulação local ter reduzido o espaço de cultura e entretenimento.
Para divulgação de meu trabalho, sempre tive e tenho grande apoio da mídia local, outro meio importante são as redes sociais, que tem fortalecido muito a divulgação e comunicação em tempo real”.
Cleuda Milhomem
Cleuda Milhomem na peça Pedaços de Mim/ Foto: Divulgação
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112 Revolução Cultural Meire Maria e Sergio Brito/ Crédito: Piva Barreto
Entrevista com Meire Maria Monteiro, ela faz um breve resumo da sua carreira, principais trabalhos e sua relação com a cultura do estado do Tocantins.
A atriz conta que desde criança se apresentava na escola, mas foi em 1989 que teve a oportunidade de fazer o seu primeiro curso de teatro, com o grupo Chama Viva na cidade de Porto Nacional. Local este que abriu seu caminha pela arte, possibilitando participar de vários