AboutUS By Hotspotorlando #25 | Page 63

com traços sem perspectiva e visível quando fez a série “JARDIM DAS deficiência na aplicação de cores, tex- FLORES”, exposta em setembro de turas e sombras. 2011, na Galeria do Teatro Municipal de Ilhéus. A estética desta arte pode ser definida como sem compromisso com a arte Depois disso, vem realizando diversas real, pois mistura de cores sem estudo exposições individuais e coletivas, em detalhado de combinações e as linhas vários espaços culturais e eventos na possuem traços sempre figurativos e cidade de Ilhéus. Também tem particibidimensionais. Afirma-se que este pado de exposições coletivas em outros tipo de arte possui liberdade estética e estados brasileiros a exemplo de São pode ser resumida como uma arte livre Paulo e Rio de Janeiro, e fora do país. de convenções. Críticos dizem que em Considerando-se a ótima receptivitermos gerais, a Arte Naif é concebida dade que vem tendo seu trabalho e o por artistas que pintam com a alma, significativo currículo construído em diferente da arte desenvolvida por ar- apenas três anos, vê-se que desta vez a tistas acadêmicos, que pintam apenas arte chegou na sua vida para ficar. com o cérebro, não expressando sentimento. E completa: “Considero que faço uma arte em “estado bruto” onde expresNascida no Rio de Janeiro em 11 de so sentimentos da forma possível prá março de 1962, Jane Hilda se diz mim. Minhas pinturas são expressão “baiana da gema”, pois com meses de idade mudou-se para Ilhéus, onde possui suas raízes familiares. Já na adolescência envolveu-se com teatro e poesia, sentido, de alguma forma, a arte correr em suas veias. Dedicou-se também ao jornalismo como uma das editoras da ILHÉUS REVISTA, e como Assessora de Imprensa da Fundação Cultural de Ilhéus. Formada em Direito desde 1991, obteve o título de Mestre em 2005 (UFPE). É advogada e professora concursada da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. Por duas vezes (em 1991 e em 2000) iniciou com suas pinturas, sem, entretanto, ter dado continuidade. Mas a inspiração contida explode em 2011, do meu espírito. Não me interesso em ter uma arte acadêmica. Essa não é, e não será, a minha linguagem. Minha opção é pela linguagem artística da liberdade. Pinto sem medo, sem amarras, sem professor, sem escola. De qualquer sorte, posso até dizer que sou autodidata, porque jamais passei perto de uma exposição, de uma obra de arte, de um livro dos grandes pintores, sem olhar atentamente para tudo isso. Visita em Museus, em Paris, o D”Orsey dos impressionistas ou a visita ao Louvre, por exemplo, não deixa de ser uma grande aula, assim como também os momentos de apreciar os pintores na beira do Rio Sena...há uma bagagem de observação e finos sentimentos, portanto. E isso é tudo!”