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http://www.artedeedmundo.com http://www.bandeiraazultombo.com http://facebook.com/edmundo.cavalcanti Brazilian Art By Edmundo Cavalcanti A arte Naive de Jane Hilda Badaró Queridos amigos e leitores, me surpreendo a cada dia com a descoberta de tantos talentos no nordeste desse nosso Brasil, me parece que lá existe uma energia diferente, que inspira e mexe com as pessoas desta região para que criem obras maravilhosas, com muitas cores e temas regionais. Talvez seja a influencia da origem destas cidades e de seus ante p as s a d o s . A alegria contagiante deste povo é inigualável. Na última matéria vocês conheceram um artista de muito talento da cidade de Recife, mas agora quero que conheçam a artista de Ilhéus na Bahia, Jane Hilda Badaró, que me encantou com suas obras, temas e cores. O significado de Arte Naif, também denominada de Arte Primitiva Moderna pode ser interpretado como um tipo de arte simples, desenvolvida por artistas sem preparo e conhecimento das técnicas acadêmicas. O termo inglês Naif  pode ser traduzido como ingênuo e inocente, por isso a compreensão simplista. A falta de técnica n ão retraiu o desenvolvimento desta arte, que recebeu grande destaque, ao ser valorizado por apreciadores da estética e pessoas comuns. A característica da Arte Naif é o déficit de qualidade formal. Os desenhos e grafias não possuem acabamento adequado, com traços sem perspectiva e visível deficiência na aplicação de cores, texturas e sombras. A estética desta arte pode ser definida como sem compromisso com a arte real, pois mistura de cores sem estudo detalhado de combinações e as linhas possuem traços sempre figurativos e bidimensionais. Afirma-se que este tipo de arte possui liberdade estética e pode ser resumida como uma arte livre de convenções. Críticos dizem que em termos gerais, a Arte Naif é concebida por artistas que pintam com a alma, diferente da arte desenvolvida por artistas acadêmicos, que pintam apenas com o cérebro, não expressando sentimento. Nascida no Rio de Janeiro em 11 de março de 1962, Jane Hilda se diz “baiana da gema”, pois com meses de idade mudou-se para Ilhéus, onde possui suas raízes familiares. Já na adolescência envolveu-se com teatro e poesia, sentido, de alguma forma, a arte correr em suas veias. Dedicou-se também ao jornalismo como uma das editoras da ILHÉUS REVISTA, e como Assessora de Imprensa da Fundação Cultural de Ilhéus. Formada em Direito desde 1991, obteve o título de Mestre em 2005 (UFPE).