Setembro / Outubro 2021 | A Voz dos Reformados 7
Informação
Os beneficiários da ADSE dizem não à chantagem
O MURPI denuncia a « chantagem » dos grandes grupos privados de saúde , que querem impor o regime de seguros aos beneficiários da ADSE , e exige do Governo « uma tomada de posição justa e firme ».
A Direção da Confederação Nacional de Reformados , Pensionistas e Idosos – MURPI lembra que os representantes dos beneficiários e das estruturas associativas de reformados acompanharam nos últimos anos o trabalho desenvolvido pelo Conselho Diretivo da ADSE – Instituto Público de Gestão Participada na atualização dos valores de atos médicos constantes da tabela do regime convencionado , com o objetivo de garantir o acesso aos beneficiários de maior número de atos médicos de acordo . « Em Abril , aquando da votação da proposta de parecer sobre a revisão daquela tabela , aqueles representantes votaram contra , porque consideram inaceitável que , no atual contexto económico e social em que se vive e face à saúde financeira da ADSE , se verificasse um aumento de encargos para os beneficiários , nomeadamente na comparticipação do preço das consultas », recorda o MURPI , em nota divulgada no dia 9 de Setembro . Entretanto , « após negociações de vários meses com os grupos prestadores privados de saúde das novas tabelas de preços propostas pelo Conselho Diretivo da ADSE , num processo longo , transparente e de diálogo , eis que no momento de entrada em vigor , a 1 de Setembro , os grandes grupos privados de prestadores de cuidados de saúde vieram manifestar a intenção de se retirarem , de forma unilateral , com o corte de prestação de alguns cuidados de saúde , tentando impor aos beneficiários da ADSE novas tabelas em regime livre ». « Nós , beneficiários da ADSE , estamos sucessivamente sujeitos a formas de chantagem por parte
dos grandes grupos privados , que recorrem a todos os meios para impor o regime de seguros aos beneficiários da ADSE em prejuízo do regime convencionado », aponta a Confederação . Neste sentido , exige-se do Governo « uma tomada de posição justa e firme na defesa do atual regime da ADSE , combatendo energicamente todas as manobras de chantagem , que também ferem os valores da ética e da moral na prestação integral de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE ».
Lucros excessivos Num estudo intitulado « A nova estratégia dos grandes grupos de saúde para atrair os beneficiários da ADSE e assim manter lucros excessivos »,
MURPI EM MOVIMENTO
A Associação de Reformados do Lavradio ( AURPIL ) comemora no dia 1 de Outubro 45 anos de existência . A data será assinao economista Eugénio Rosa analisa o comportamento dúplice de alguns grandes grupos de saúde que , por um lado , pedem à ADSE a assinatura de mais convenções e a associação de milhares de atos , e , por outro lado , criaram uma chamada « Tabela de preços especial – ADSE , IASFA , PSP », com preços muito mais elevados que os das convenções da ADSE , para a qual procuram « empurrar » os beneficiários , criando até situações de fatos consumados . « Com esta ação , o que pretendem é esvaziar o regime convencionado da ADSE e impor um regime livre paralelo para assim poderem cobrar os preços que querem aos beneficiários da ADSE e aumentarem os seus lucros », explica o economista .
Lavradio lada , no dia seguinte ( 2 de Outubro ), com uma sessão solene no Auditório Ermelindo Batista , às 15h00 . Ali será também celebrado o 16 .º aniversário do Grupo Musical Harmonia . José Abreu , vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do MURPI , marcará presença nas iniciativas . « Associamo-nos a este evento com toda a alegria , entusiasmo e solidariedade com o propósito de reforçar o MURPI e os seus objetivos na defesa dos direitos dos reformados », respondeu a Confederação .
Couço
« De volta às nossas rotinas , ao nosso convívio », lê-se na página de Facebook da Associação de Reformados , Pensionistas e Idosos ( ARPI ) do Couço , no concelho de Coruche . Uma das atividades que voltou a ser realizada no Centro de Convívio foi o « Atelier de costura ». O que nunca parou , apesar da epidemia por COVID , foi mesmo o Serviço de Apoio Domiciliário .