A Voz dos Reformados - Edição n.º 165 Maio/Junho 2020 | Page 7
Maio/Junho 2020 | A Voz dos Reformados 7
Informação
42 anos a lutar pela defesa de direitos
A 27 de Maio de 1978,
centenas de delegados
e de mais de um milhar
de reformados vindos
de todo o País fundaram a Confederação Nacional
de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI,
sob a consigna «Só o Portugal de Abril respeitará
o Outono da Vida», e elegeram os seus dirigentes
e o programa de ação de defesa dos direitos dos
reformados.
Durante estes 42 anos, o MURPI, movimento pioneiro
dos reformados em Portugal, nunca deixou
de lutar pela defesa dos direitos dos reformados,
pensionistas e idosos, consignados na Constituição
da República Portuguesa.
«Quando surgiu a alvorada do 25 de Abril (de 1974),
as pessoas idosas, ao fim de longos anos de vida
de trabalho sem direitos, estavam entregues à caridade
pública e ao amparo dos seus filhos, sem
nenhuma proteção social», recordou a Direção da
Confederação, num vídeo publicado em www.murpi.pt
, onde se destaca que «a luta contra a pobreza
e as desigualdades e injustiças sociais marcaram
a adesão pela conquista de direitos, à reforma, às
prestações sociais, à habitação, à saúde, ao lazer
e à cultura».
A mensagem pode ainda ser consultado em www.
facebook.com/MURPI-Confedera%C3%A7%-
C3%A3o-Nacional-de-Reformados-Pensionistas
-e-Idosos-856352264380345.
«O caminho foi longo e a luta pela conquista de direitos
conheceu avanços, resistência e recuos, mas o
ímpeto de prosseguir e enriquecer este património
no presente e para o futuro de gerações vindouras
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dá-nos o ânimo e a
confiança necessária
para a continuação
dessa luta», destaca
o MURPI, reforçando:
«A reforma, uma
pensão justa e digna,
a conquista do 13.º
mês e do subsídio de
Natal constituem os
eixos fundamentais
da nossa luta para a
FARPIL/MURPI NO DIST. DE LISBOA
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TORRE DA MARINHA • 2840-443 SEIXAL
conquista de melhores condições de vida e o direito
a envelhecer com dignidade».
A criação da Segurança Social e do Serviço Nacional
de Saúde, e, mais recentemente,
o reconhecimento como Parceiro Social, são outros
dos momentos que marcam a vida do MURPI. «Com
os olhos postos na defesa das medidas do nosso
Caderno Reivindicativo para 2020 e na exigência
da reabertura das associações de reformados, celebramos
esta data com confiança e determinação
porque “Só o Portugal de Abril respeitará o Outono
da vida”», conclui a Confederação.
25.º Piquenicão adiado para 2021
O 25.º Piquenicão Nacional do MURPI,
marcado para o dia 21 de Junho desta ano,
no Parque de Exposições de Alpiarça, não
vai poder realizar-se este ano devido à
pandemia em curso de COVID-19, sendo,
por isso, adiado para 2021.
Como reconhece a Direção da Confederação
Nacional de Reformados, Pensionistas
e Idosos – MURPI, a «decisão», que
«vai contra a vontade de muito que já se
inscreveram», baseou-se no «bem-estar e
segurança de todos». «Esperando merecer
a vossa compreensão e apoio, assumimos
o compromisso de tudo fazer para concretizar
as vossas aspirações e direitos
que reforcem a unidade e a coesão do movimento
associativo do MURPI», sublinha a Confederação,
em nota divulgada no dia 4 de Maio.
Solidariedade fraterna
Projeto «Pé Diabético do Alentejo»
O Piquenicão, uma grande festa de solidariedade
fraterna e de partilha da alegria dos encontros, é
a afirmação do direito à cultura e ao lazer. «Um
encontro de vontades só possível com o apoio do
Poder Local Democrático dos vários concelhos
onde se realizaram as edições anteriores do Piquenicão:
Lisboa, Seixal, Almada, Beja, Marinha
Grande, Mora, Montemor-o-Novo, Crato, Grândola,
Benavente, Cuba, Alpiarça, entre outras localidades»,
destaca o MURPI.
A grande festa dos reformados, que mobiliza muitos
milhares de pessoas, ganha prestígio em cada ano
que passa, também através da crescente participação
de mais de seis dezenas de grupos de cantares, de
música, de ginástica, de dança e de teatro, que são
aexpressão das atividades culturais das associações
de reformados, pensionistas e idososde todo o País.
No dia 20 de Fevereiro, a Câmara Municipal (CM)
de Montemor-o-Novo acolheu a apresentação dos
resultados finais do projeto «Pé Diabético do Alentejo»,
promovido pela Associação Protetora dos
Diabéticos de Portugal (APDP).
Nesta iniciativa estiveram presentes representantes
da Direção-Geral da Saúde (entidade financiadora),
da APDP (entidade promotora) e da CM de
Montemor-o-Novo (parceira), que fez a ligação
com as instituições particulares de solidariedade
social (IPSS) aderentes. Participaram, igualmente,
a Associação Protetora do Abrigo dos Velhos Trabalhadores,
a Associação de Reformados, Pensionistas
e Idosos (ARPI) de Montemor-o-Novo, a Associação
de Protecção Social de Santiago do Escoural e a
Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo.
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