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a história das máquinas
Companhia
construtora
de santos
O setor de construção
civil também fervilhava no país no início da
década de 1900. Grandes obras, inclusive no
setor de planejamento urbano, eram feitas nas cidades mais
importantes do Brasil,
como São Paulo, Santos e Rio de Janeiro.
Um nome surge com
força nesse segmento,
o do empresário Roberto Simonsen. Dono
da Companhia Construtora de Santos, ele
ergueu muitas obras pelo país. No entanto,
sua maior contribuição para a industrialização
foi representar os industriais em questões de
interesse nacional e internacional. Suas idéias
e propostas sobre os rumos das indústrias e
da economia brasileira ganharam prestígio e,
muitas delas, foram implementadas.
Em 1932, Simonsen se
destacou participando
ativamente do Movimento Constitucionalista de São Paulo, contra
o governo federal. Ele
era o responsável pela
adequação do parque
industrial paulista à situação de guerra. Com
a derrota, foi exilado
em Buenos Aires, na
Argentina, durante um
mês. Retornou ao Brasil
e logo começou a movimentar-se novamente.
Em 1937, assumiu a presidência da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp). Força e determinação não
faltavam a Simonsen. Cinco anos mais tarde,
lá estava ele no governo federal: fora nomeado
para o Conselho da Coordenação de Mobilização Econômica, departamento que tinha a
função de conduzir a economia do país durante
a Segunda Guerra Mundial.