A HISTORIA DAS MAQUINAS Março 2014 | Page 157

157 do Pará tem grande potencial, cuja riqueza ainda não é possível quantificar. • Na safra 2004-2005, a indústria de suco bateu recorde de produção. Na ocasião, foi exportado 1.411.173 toneladas de suco de laranja concentrado e congelado. O resultado foi 4,5% superior à safra anterior, de 1.350.287 toneladas. No ano seguinte ao recorde, o número voltou a cair, o volume de exportações foi de 1.341.737 toneladas. • Em 1966, foi inaugurado o primeiro shopping center do Brasil, o Iguatemi, em São Paulo. A imensa vitrine mudou a vida das pessoas. Cheio de lojas, deu mais glamour ao consumo e proporcionou aos brasileiros uma nova forma de lazer. • A década de 1950 revolucionou a indústria têxtil no Brasil. Foi nesse período que o país começou a usar tecido sintético na confecção de roupas, que a partir de então eram feitas em massa, o que barateava os produtos. Foi também quando aparece a chamada calça rancheira, de brim, que evoluiu para a popular calça jeans. A peça veio para substituir as calças de tecido. • Na Europa, o uso médio de um trator é de 900 horas por ano; e nos Estados Unidos é de 1.300 horas por ano. Já no Brasil, o número dobra: são cerca 2.300 horas por ano. Haja fôlego, mecânica e tecnologia. Dessa forma, uma máquina feita para o Brasil resiste ao trabalho em qualquer lugar do mundo. • Antes de fundar a Ford Motor, Henry Ford criou um minitrator a vapor usando peças de um velho cortador de grama e fabricando outras num torno de pedal. Corria o ano de 1822. Tempos depois, com a Ford estruturada, ele levou a idéia de fazer trator aos acionistas. Foi rejeitado. Insatisfeito, criou uma empresa só para fazer a tal máquina. Nasceu a Ford e Sons e o Fordson. O brinquedinho de Ford acabou se tornando o primeiro trator de produção em massa e vendeu 750.000 unidades nos EUA nos primeiros dez anos. • O programa Moderfrota, criado em 2000 pelo governo federal, contribuiu para que, até 2005, chegassem ao produtor brasileiro mais de 25.000 colheitadeiras e quase 160.000 tratores, segundo um balanço feito pelo BNDES. A linha de financiamento, vinculada ao Banco, é destinada à compra de máquinas agrícolas. A vantagem são juros mais baixos que os praticados no mercado.