Máquinas, Máquinas, Do Vapor ao Computador
As máquinas de Leonardo Da Vinci foram
importantes, intrigantes, desafiantes, mas a
maioria delas nunca saiu do papel. As máquinas-ferramenta que se revelaram de fato decisivas para a industrialização e a vida moderna
só começaram a surgir com o inglês James
Watt, no século xviii. Em 1765, Watt aperfeiçoou e, pode-se melhor dizer, criou a máquina
a vapor definitiva. Na verdade, a antiga invenção egípcia já vinha sendo testada e modificada por cientistas, pesquisadores e engenheiros
militares do século xvii, como o romano Giovanni Branca, o francês Denis Papin, o capitão inglês Thomas Savery e, por fim, Thomas
Newcomen, que, em 1698, desenvolveu uma
máquina para drenar a água acumulada nas
minas de carvão, patenteada em 1705. Mas foi
James Watt quem fez da máquina a vapor, definitivamente, o motor do universo.
A máquina por ele desenvolvida tinha potência tão extraordinária que passou a movimentar
navios, fábricas de teares, máquinas de usinagem. A idéia básica era colocar o carvão em
brasa para aquecer a água até que ela produzisse
muito vapor. A máquina então girava por causa
da expansão e da contração do vapor dentro de
um cilindro de metal onde havia um pistão.
As máquinas a vapor passaram a ter muitas
utilidades. Tanto retiravam a água que inundava minas subterrâneas de ferro e carvão como
logo movimentavam os teares mecânicos na
produção de tecidos.
Era o início da Revolução Industrial, um
tempo de glória para os ingleses e de grande
desenvolvimento para toda a humanidade.
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James Watt e a
era do vapor
Oficina do engenheiro e inventor escocês James Watt, em Birmingham, Inglaterra
Motor a vapor portátil
inventado por James Watt