A HISTORIA DAS MAQUINAS Março 2014 | Page 132

132 a história das máquinas Máquinas brasileiras: a luta continua Durante os anos 1960, o Ministério da Indústria e Comércio dá início aos planos gradativos de industrialização de máquinas e equipamentos que terminaram estabelecendo regras para a aprovação de projetos individuais das empresas. O objetivo era incentivar a fabricação de novos tipos de máquina no Brasil em substituição às importadas. O Sindicato marcou presença no Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), chegando a apresentar cerca de quarenta planos de nacionalização de fabricação de máquinas-ferramenta, rodoviárias, têxteis, agrícolas e automotrizes. O Sindicato também foi atuante nas reuniões da Associação Latino- Americana de Livre Comércio, obtendo concessões tarifárias para exportação de produtos aos países-membros. Em 1969, surgiram os Acordos de Participação, que estabeleceram uma divisão de interesses entre o comprador e a indústria de máquinas. O comprador poderia importar determinados equipamentos com redução de tarifas alfandegárias, desde que adquirisse outros produtos de fabricação nacional. Quando havia divergência entre o governo e o importador, as consultas sobre a existência de similares nacionais eram feitas por meio do Sindicato, que virou uma referência nesse tipo de acordo. Era a chamada Análise de Similaridade Nacional. v