132
a história das máquinas
Máquinas
brasileiras: a
luta continua
Durante os anos 1960, o Ministério da Indústria e Comércio dá início aos planos gradativos de industrialização de máquinas e
equipamentos que terminaram estabelecendo
regras para a aprovação de projetos individuais
das empresas. O objetivo era incentivar a fabricação de novos tipos de máquina no Brasil
em substituição às importadas. O Sindicato
marcou presença no Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), chegando a apresentar cerca de quarenta planos de
nacionalização de fabricação de
máquinas-ferramenta, rodoviárias,
têxteis, agrícolas e automotrizes.
O Sindicato também foi atuante
nas reuniões da Associação Latino-
Americana de Livre Comércio, obtendo concessões tarifárias para exportação de produtos
aos países-membros.
Em 1969, surgiram os Acordos de Participação, que estabeleceram uma divisão de
interesses entre o comprador e a indústria
de máquinas. O comprador poderia importar determinados equipamentos com redução
de tarifas alfandegárias, desde que adquirisse outros produtos de fabricação nacional.
Quando havia divergência entre o governo e
o importador, as consultas sobre a existência
de similares nacionais eram feitas por meio do
Sindicato, que virou uma referência nesse tipo
de acordo. Era a chamada Análise de Similaridade Nacional.
v