A HISTORIA DAS MAQUINAS Março 2014 | Page 124

Desde a fundação, em 1937, até os dias de hoje, mudou o nome da entidade, centuplicou-se o número de associados, ampliou-se o raio de ação, só uma coisa manteve-se a mesma: a união em torno do sonho de um Brasil orgulhoso das máquinas que produz e do seu desenvolvimento. Do Syndicato à Abimaq, setenta anos de luta pelo Brasil O Syndicato, primeiros passos Em janeiro de 1937, numa pequena sala da Rua Quintino Bocaiúva, nº 4, na região central de São Paulo, nascia o Syndicato dos Constructores de Machinas e Acessórios Texteis de São Paulo. Nascia, assim com y, a primeira entidade representativa do setor de máquinas e equipamentos do Brasil. Começava ali uma bela e valorosa história de união, lutas e conquistas para o desenvolvimento do Brasil. O Syndicato era resultado do empenho dos empresários do setor de máquinas têxteis, os primeiros a perceber a necessidade de se associar. E o momento era oportuno: Getúlio Vargas acabara de criar uma lei que incentivava a organização de entidades de classe para defender interesses comuns. Era a primeira página de uma longa história de negociações, definições de bandeiras e posturas, modernizações constantes e muitas mudanças na entidade. A primeira modificação significativa aconteceu em 1940, quando o Syndicato mudou de nome, passou a se chamar Sindicato da Indústria de Máquinas do Estado de São Paulo (Simesp). Motivo: a entidade começava a agregar fabricantes de outros setores. Nesse turbulento período de guerra na Europa e adequação da indústria à situação no Brasil, o Sindicato já contava com algumas dezenas de associados. O ano seguinte, 1941, também foi importante. Pela primeira vez, muda a presidência da entidade. Sai Luiz Jorge Ribeiro, o primeiro