Que roupa trazes vestida?
Quando entramos numa loja, escolher
uma peça de roupa pode ser difícil: há
muitas
cores,
texturas,
preços,
modelos, tamanhos… Surgem-nos
dúvidas e questões : “Qual é a mais
gira?”, “Qual é que fica melhor?” e “
Quanto custa?”.
Poucas
são
as
pessoas
que
acrescentam outras questões: “Em que
condições foi feita aquela peça de
roupa? “,”De onde veio?” e “Quem a
fez? “.
Raramente estamos conscientes que a
peça de roupa que temos nas nossas
mãos pode ter vindo “do outro lado do
mundo”, que pode ter sido feita por uma
pessoa da nossa idade, por pessoas
que trabalham quase sem condições de
higiene e segurança, com um salário
muito baixo e muitas horas de trabalho
(doze a catorze horas/dia ) e que não
se podem revoltar ou fazer nada contra
isso, porque não têm alternativas…
Afinal, para sobreviver não somos nós
que necessitamos delas, são elas que
precisam de nós, consumidores.
Quando compramos uma roupa em
lojas de comércio justo ou a outras
empresas onde as condições dos
trabalhadores são melhores, estamos a
contribuir
para
maior
igualdade.
Resumindo, neste artigo, eu alerto para
que as pessoas, ao escolherem uma
peça de roupa, para além de utilizarem
critérios estéticos e económicos, se
informem e reflictam um pouco sobre
este assunto.
Repara bem na etiqueta da roupa que
trazes vestida. É importante.
Sara Cal
O meu objetivo, neste texto, é alertar as
pessoas para que ao comprarem roupa
a grandes empresas multinacionais
estão a enriquecer empresas que não
pagam salários dignos e que dão
condições de trabalho e de vida tão
precárias aos seus trabalhadores.
Pessoas que são como nós, mas que
tiveram o azar de nascer num país
pobre.
Para além disso, podemos
exercer pressão sobre estas empresas
para que mudem.
15