40 Anos
FESETE
40 anos na sindicalização e organização dos trabalhadores; de
luta na negociação e defesa da contratação colectiva sectorial; na
defesa dos sectores por melhores salários, melhores condições
de vida e de trabalho, mais justiça social, por uma vida digna!
em 1981 as adesões às greves sectoriais nos têxteis,
lanifícios e vestuário na defesa dos direitos consagrados
nos Contratos Coletivos de Trabalho que o Governo,
patronato e Sindetex/UGT pretendiam anular por via
administrativa procurando impor aos trabalhadores
filiados nos sindicatos da FESETE e não filiados o acordo
assinado entre o patronato e o Sindetex/UGT; as greves
no sector do calçado para desbloquear o processo de
negociação coletiva sectorial imposto pela associação
patronal, as quais permitiram a conclusão de um acordo
que incluiu uma cláusula de definição das categorias
profissionais, visando o fim da discriminação de género;
as greves e lutas sectoriais entre 1996 e 2000 que
permitiram consagrar nos Contratos Coletivos de Trabalho
negociados as 40 horas semanais, o fim do trabalho ao
sábado e o respeito pelas pausas no trabalho monótono e
repetitivo.
na década de 80 e 90 as campanhas de denúncia e
combate ao trabalho infantil, atividade desenvolvida em
parceria com outras organizações como a CNASTI; a
participação ativa e proponente através da CODAVE na
construção e dinamização da primeira Operação
Integrada de Desenvolvimento do Vale do Ave;
2002 e 2003 ficaram marcados pela governação de um
Governo de Direita, neo-liberal, que iniciou o seu mandato
com uma ofensiva brutal contra os direitos sociais, os
contratos colectivos e os salários dos trabalhadores. O seu
Código do Trabalho em debate pretende fazer retroceder os
direitos e manter um modelo de desenvolvimento assente na
precaridade, nos baixos salários e no autoritarismo patronal.
De salientar a grandiosa Greve Geral realizada em 10 de
Dezembro de 2002, a qual, foi das maiores lutas sectoriais,
depois da luta pelas 40 horas.
1996-2000 – Luta pelas 40 Horas
Entre Dezembro de 1996 e 2000 travou-se uma forte
luta pelas 40 horas e o fim do Trabalho aos sábados.
Estas greves aos sábados terminaram num acordo na
têxtil e Lanifícios em Fevereiro de 1998 e em 2000 as
greves no vestuário terminaram com um acordo
mediado com o Minsitério do Trabalho, garantindo o
direito às pausas.
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