Investigando
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O CHAMPIMÓVEL NA NOSSA ESCOLA
O Champimóvel foi criado pela fundação Champalimaud, com o apoio do Ministério da Educação e Ciência, com o objectivo de motivar os jovens portugueses para a ciência e para a investigação científica. O Champimóvel e o seu embaixador – o Champi – são a ciência em ação e uma das ferramentas mais importantes da Fundação para despertar nos jovens o interesse pelas matérias da biomedicina e inspirar a futura geração de cientistas e profissionais de saúde.
Enquadrada na comemoração do mês da Ciência e Tecnologia, o grupo de recrutamento de Biologia e Geologia endereçou a esta fundação o convite, no sentido de prestigiar o nosso agrupamento com a visita do Champimóvel, uma experiência móvel, interativa e a três dimensões que introduz os alunos nos temas mais atuais da ciência médica. Assim, na semana entre 18 e 22 de novembro, tivemos na escola secundária a presença de um camião com respetivo atrelado – o Champimóvel.
No emocionante simulador, a viagem começou com a abordagem ao mecanismo da visão, seguido da apresentação da célula e do seu material genético, da ação dos vírus e das terapias possíveis para o seu tratamento, na atualidade e num futuro próximo. Recorrendo a conhecimentos específicos sobre o corpo humano e sobre o seu funcionamento, o Champi convidou os alunos a embarcar numa aventura, onde foram abordados temas como a terapia genética, células estaminais e nanotecnologia. Os temas explorados ultrapassaram os conteúdos dos programas de ciências naturais, mas foram ao encontro dos assuntos abordados no ensino secundário nas disciplinas de biologia e até de psicologia. Assim, para os alunos do ensino básico, mais novos, estes temas foram quase novidade. Serviu, neste caso, como momento lúdico, já que a atividade acaba por ser um jogo, sempre agradável para estas idades. Além disso, suscitou a sua curiosidade para os temas abordados e serviu de introdução para futuras abordagens em contexto de sala de aula. Os mais velhos, esses, sentiram com agrado que os assuntos já não lhes eram alheios e puderam, obviamente, assimilar melhor tudo o que ouviram, consolidando conhecimentos já parcialmente adquiridos. Não deixou, no entanto, de ser divertido, pois o seu entusiasmo não foi de modo algum inferior ao dos mais novos. Assim, embora inicialmente previsto apenas para alguns anos de escolaridade, onde os temas abordados e/ou a faixa etária era mais adequada, acabou por ser quase transversal a todos os anos de escolaridade do 2º, 3º ciclos e ensino secundário. Isso só foi possível com muita boa vontade e esforço no sentido de conciliar os tempos disponíveis com os horários das turmas de modo a optimizar o tempo que a fundação nos dispensou, a quem agradecemos esta agradável experiência. Resta-me acrescentar que é fundamental suscitar e alimentar o entusiasmo por atividades diferentes, mantendo o nível de interesse pelas ciências e pelo saber em geral. Quando isso se torna possível, todos ficamos a ganhar!