2º Congresso Empresarial da Póvoa de Varzim RevistaWeb | Page 32
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25/26 OUTUBRO 2018 HOTEL AXIS VERMAR
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DEFINIR PLANO
ESTRATÉGICO COM BASE
EM CENÁRIOS REAIS
A realização do II Congresso Empresarial da Póvoa de Varzim servirá como
ferramenta agregadora de políticas de desenvolvimento da economia local. À
semelhança da primeira edição, a iniciativa pretenderá garantir contributos
para a definição do Plano Estratégico do concelho.
P
romover uma espécie de políti-
ca estratégica participativa. No
fundo, esta é uma das valias mais
importantes resultantes da iniciativa
que a Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim promove, este ano, pela segun-
da vez, de forma a gerar um plano de
investimentos com base numa aus-
cultação na primeira pessoa para ficar
também a saber quando e para onde
o município deverá privilegiar o seu in-
vestimento.
Há dois anos, na primeira edição do
congresso, também assim foi. Nessa
altura, perante o desafio de um novo
Quadro Comunitário de Apoio, o execu-
tivo municipal apresentou uma primei-
ra carteira de projetos com financia-
mento garantido, deixando nas mãos
dos empresários locais a definição e a
validação dos moldes desses investi-
mentos:
“Teremos sempre que ratificar as nos-
sas decisões com as pessoas direta-
mente envolvidas. Confirmar se real-
mente será o caminho A ou o caminho
B aquele que mais interessará à cidade.
Saber qual dos sentidos será o mais in-
dicado em termos estratégicos, tendo
em conta que a função do poder local
passa por encontrar as soluções que
vão de encontro ao todo e não apenas
a algumas das partes”, afirmava, então,
Aires Pereira, líder do município.
Para que tais políticas e decisões ge-
rem o ansiado consenso, terá neces-
sariamente de haver essa tal ligação
direta entre autarquia, empresas e até
pessoas. Dessa forma, se algo estiver a
correr menos bem, poderá ainda haver
tempo para correções e assim garantir
resultados que se consubstanciem na
melhoria da qualidade de vida dos po-
veiros, na melhoria da qualidade estru-
tural da cidade e num acréscimo de ri-
queza e desenvolvimento do concelho:
“Nada melhor do que ouvir os operado-
res que estão no terreno, aqueles para
quem se dirigem os investimentos.
Não tomamos decisões apenas para
permitir às pessoas terem melhores
condições para andarem de bicicleta
na marginal. Claro que isso é importan-
te, mas os investimentos existem para
potenciarmos novos negócios, para po-
tenciarmos emprego, para potenciar-
mos novas oportunidades para todos
os poveiros ou para quem pretenda
aqui investir”, reforçou o chefe do exe-
cutivo municipal.
As recentes apostas ao nível da restau-
ração foram neste campo apontadas
por Aires Pereira como exemplos ilus-
trativos da tal estratégia pensada em
conjunto e que parece começar a mu-
dar o paradigma turístico na vertente
gastronómica, por exemplo:
“Têm sido feitas boas apostas a esse ní-
vel. Basta ver que não temos consegui-