242 anos de clicks: a soma das histórias de sucesso 242_anos_de_clicks_completo | Page 18
do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e da Compa-
nhia de Processamento de Dados do Estado de Santa Catari-
na (Prodasc), mantendo a fotografia em segundo plano.
Querendo mudar a visão que se tinha desses profissio-
nais, Nórton passou a usar ternos e roupas mais alinhadas;
não bebia e nem fumava e começou a cobrar valores um pou-
co acima do comum. Teve ajuda de outros conhecidos como
Cláudio Brandão, Walmor de Oliveira, Marco Cezar e Lauro
Maeda, que seguiram a mesma linha e passaram a valorizar
e dar mais dignidade para a profissão, afinal, há que se reco-
nhecer quem tem ensino superior no curso de fotografia do
Centro de Ensino Unificado de Brasília/CEUB) e registro de
repórter fotográfico.
Nórton começou fotografando a posse do político Jorge
Bornhausen como Ministro da Educação, em 1986 e desde en-
tão seguiu na área política, fazendo fotos do Itamaraty e de
cônsules.
Sempre esteve envolvido com a elite da sociedade, regis-
trando as tradicionais famílias Koerich e De Vincenzi. Foto-
grafava as debutantes e os bailes do Clube Doze, no centro
da cidade, e aí começou a ter fotos publicadas nas colunas
sociais dos jornais, como a de Zuri Machado, Moacir Benve-
nutti, Juliana Wosgraus e Cacau Menezes.
Entre 2002 e 2003 os equipamentos digitais chegaram no
mercado e complicaram a vida de quem estava acostumado
com o analógico. Os laboratórios não estavam totalmente
preparados para revelar esse tipo de material e ninguém sa-
bia como seria essa transição dali em diante, mas aos pou-
cos, tudo foi ficando mais fácil. Nos trabalhos que fazia, ele
18