1ª Edição - Dezembro de 2020 | Page 8

Buscando entender um pouco sobre a história, o crescimento, as dificuldades e as potencialidades da comunidade, conversamos com a Sra Antônia Ferreira Soares, a Dona Antônia. Ela é moradora da comunidade há 43 anos e liderança comunitária há 37 anos. Junto com outros moradores, há 11 anos, ela fundou o Museu de Favela (MUF).

Dona Antônia define saúde como "base para tudo", e destaca fatores como boa qualidade de vida, boa alimentação e lazer como primordiais para a saúde. Assim como os alunos desse projeto e outros moradores, ela traz o lixo como um dos principais problemas que influenciam na saúde da comunidade. Outro fator que ela cita é que, com o crescimento da comunidade, as casas ficaram aglomeradas e a falta de ventilação entre elas causa várias doenças que vem atingindo a comunidade com o passar dos anos.

D. Antônia, moradora da comunidade e uma das fundadoras do Museu de Favela (MUF)

Ela aponta a Clínica de Saúde da Família e o projeto “Postinho Rede de Mulheres”, como potências de saúde na comunidade e traz, também, as atividades coletivas de convivência como espaços de saúde.

A História contada por quem vive aqui

Comparando a comunidade no passado e no presente, D. Antônia relembra as dificuldades encontradas antigamente, como a falta de luz, saneamento básico, água potável, ações do poder público, ações locais e entidades de apoio. Ela diz que as intervenções do poder público, o acesso aos serviços básicos de saúde, as instituições e projetos aos quais a comunidade tem acesso hoje melhoraram o dia a dia e a qualidade de vida dos moradores.