CICLO DE VIDA E PROJETO DE BANCO DE DADOS
Os sistemas de banco de dados, tal qual um software de aplicação, possuem um ciclo de vida.
Definição do sistema, corresponde à determinação do escopo do sistema, ou
seja, é a decisão sobre principais usuários, quais dados devem ser armazenados e
as operações a serem realizadas sobre eles;
Projeto do banco de dados, envolve criação dos projetos conceitual, lógico e
físico. No projeto conceitual desenvolve-se um esquema conceitual, utilizando um modelo de dados de alto nível, como por exemplo o Modelo Entidade-
Relacionamento, de forma a atender os requisitos apontados durante a fase de
definição do sistema. No projeto lógico, também conhecido como mapeamento do modelo de dados, efetua-se uma conversão do esquema criado com o modelo de dados conceitual para o modelo de dados utilizado pelo “tipo” de SGDB que será adotado. Por “tipo” entenda-se o modelo de dados – relacional, hierárquico, rede – adotado pelo SGDB e não o produto específico – Oracle, DB2, entre outros. E finalmente, no projeto físico, este sim dependente do produto SGBD escolhido, são especificadas as estruturas de armazenamento, os índices e caminhos de acessos à base de dados;
Implementação do banco de dados, refere-se à criação do banco de dados de fato, conforme esquemas definidos na etapa anterior;
Carga ou conversão de dados, compreende o preenchimento do banco de
dados – povoamento da base. Pode ocorrer pela carga de dados direta ou pela
conversão de arquivos subsistentes;
Conversão de aplicação, diz respeito a prováveis adaptações a serem
realizadas nos programas que acessavam o sistema anterior para que eles interajam com o novo;
Teste e validação, trata de confrontar o sistema com suas especificações, ou
seja, verificar se tudo está funcionando em conformidade com o que foi planejado;
Operação, é relativo à disponibilização do sistema para uso; e
Monitoramento e manutenção, corresponde a observação e a realização de
possíveis ajustes do sistema.