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Fizeram muitas apresentações pela Europa, mas dessa vez com as devidas autorizações.

Nessa época, pouco se apresentaram nos USA, apenas tocaram em Buffalo, e no máximo no Canadá. Fazia mais sentido focar em se apresentarem pela Europa.

Brian Doram deixou a banda em 1991, e foi substituído por Chris Van Cleve, com essa formação, fizeram turnê pelo Japão e lançou seu álbum ao vivo, com apresentações pelo mundo que se iniciou em Tóquio.

A Sony se interessou pelo seu trabalho após essa apresentação no Japão, e em comum acordo com os The Quakes lançou seu quarto álbum New Generation. O som foi considerado pop e vendeu bem no Japão, porém na Europa não teve aceitação.

Van Cleve saiu da banda em 1993, que colocou a banda em busca de um substituto. Mas as turnês continuou pela Europa, sendo a bateria substituída por diferentes músicos.

Os últimos registros dos The Quakes seria em 1995.

Roman mudou-se para Phoenix em 1997, e Poltier ficou em Buffalo, tocando em uma nova banda.

Nos três anos seguintes, os The Quakes tocaram em grandes festivais anuais na Europa com o Chris Van Cleve de volta na bateria.

Nos anos 2000, a banda se apresentava em poucos festivais, e Rob Poltier deixou a banda.

Mark Burke assumiu o lugar, vindo da banda The Phantom Rockers . Paul Roman criou sua própria gravadora a Orrexx Records.

Nessa época o cenário rockabilly começou a pegar fogo, devido a uma gravadora Hellcat Records, que era uma divisão da Epitah.

Com o lançamento do álbum Last of the Human pela Orrexx Records,o mesmo foi muito bem recebido pelos fãs.

No American Nightmare Festival California em 2003, a banda teve sua consagração.

Depois tocou no Festival na Espanha e fez um pequeno turnê pela Finlândia.

Roman se mudou para Finlandia em 2004 criando uma banda chamada PR3, com mais dois músicos finlandeses na bateria e baixo. Fizeram 25 shows por Finlândia, Rússia, Alemanha, Suíça, Áustria e Espanha.

Em 2004, o que a banda não esperava era um público em massa com crianças e jovens cantando suas canções no Wreckers Ball em Hollywood.

Paul Roman, no começo de 2005, voltou da Finlândia com uma nova formação do PR3, fazendo alguns shows na Ucrânia.

Paul encontrou os The Quakes em pequena turnê na França e Alemenha.

Após 10 anos, a banda retornou para o Japão, fazendo 5 shows de grande sucesso.

Comemoram 20 anos de carreira, em 2006 fazendo 57 shows pelos USA e Europa.

Em 2007, o baixista da banda Kenny Hill completou a banda, Chris Van Cleve substituiu Mike Minnick por 25 shows em 10 paises.

O baterista Juan Carlos solidificou o lineup da banda, em 2008. O Psychomania Festival em Postman na Alemanha foi um sucesso, também fizeram um show no Safari em Hollywood esgotando a bilheteria.

Fizeram em 2009, 20 shows, começando pelo teatro Fonda em Hollywood com a bilheteria esgotada no dia dos namorados.

A turnê teve o intuito de promover o álbum Negative Charge, este é o sétimo álbum de estúdio do The Quakes.

Psychobilly Meeting que aconteceu na Espanha em 2010, o The Quakes foi a atração principal. No mesmo ano, o The Quakes veio ao Brasil pela primeira vez, se apresentaram no programa dos Brothers dos irmãos Supla e João Suplicy.

Também tiveram uma matéria na revista Rolling Stones Brazil.

Voltaram pela segunda vez ao Brasil e se apresentaram na casa noturna Inferna na Augusta.

Já em UK lideraram o Brekout Festival.

Desde então, a Banda não para de se apresentar pelo mundo, encantando e fazendo mais e mais admiradores de seu trabalho.

Sua música vibrante e intensa, não deixa a pista vazia.

Hoje seus integrantes Paul Roman na guitarra e vocal, Juan Carlos na bateria e Wes Hinslaw no contrabaixo, compõem essa banda com uma história repleta de acontecimentos.

No topo das melhores bandas, mantém a qualidade musical inigualável.

Texto : Patricia Queiroz

FOTOS E PESQUISA : The Quakes