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Em 2008, quando Barack Obama foi eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, o evento foi considerado por muitos como o anúncio de uma nova era, sem as tensões raciais que haviam marcado a história do país. Entretanto, os discursos que celebravam uma era pós-racial nos Estados Unidos, logo perderam a força diante da repetição de incontestáveis atos de racismo.

O movimento Black Lives Matter não surgiu agora, mas quando foi absolvido, em 2013, o policial responsável pelo assassinato do adolescente afro-americano Trayvon Martin. Black Lives Matter surgiu como uma hashtags nas redes sociais para expressar indignação. Ganhou nova visibilidade quando, em agosto de 2014, o garoto negro Michael Brown, de 18 anos, foi alvejado e morto por um policial branco na periferia da cidade de Ferguson, no estado do Missouri. Michael estava desarmado. O que transformou um movimento que pertencia às redes sociais, em grandes protestos de rua.

O movimento antirracista nos Estados Unidos não é uma luta que surgiu com o movimento BlackLivesMatter e nem terminará com ele. É uma luta por direitos que reage ao histórico de pessoas negras sendo tratadas indevidamente.

#VidasNegras

Alguns dos nomes mais representativos do movimento negro do Brasil na atualidade se uniram em um vídeo-manifesto a fim de convidar brasileiros e brasileiras a somarem-se na luta antirracista. No vídeo, os influenciadores apresentam um manifesto narrando os marcos históricos que tornaram a sociedade brasileira estruturalmente racista.

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