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alune
menine
A sociedade brasileira influencia bastante nos uniformes escolares femininos. Ela traz a ideia de que a beleza da mulher é seu corpo, e que essa beleza é a única que é atrativa aos meninos. Por isso, muitos pensam que a única
coisa que os meninos percebem é o corpo das mulheres e que a única coisa com que as meninas se preocupam é “exibir” o corpo.
Muitas escolas tentam achar soluções para esses pensamentos, mas resolvem do jeito errado. Um exemplo é que, ao invés de abordar e questionar tais pensamentos masculinos, e ensinar aos homens e as mulheres que isso é só uma visão construída, as escolas reprimem as mulheres, as impedindo de usar certas roupas como saias, vestidos, shorts, etc e as fazem vestir uniformes muito justos, então de certa forma, as escolas também estão influenciando nesse dilema social. Muitos colocam como justificativa que as mulheres vão exagerar e se mostrar demais, ou que os homens vão se descontrolar, mas tudo isso faz parte do que a sociedade impõe.
Porém, a verdadeira questão é: O que a escola irá fazer para resolver isso? A sociedade não é a primeira que deve mudar. As primeiras a mudar são as escolas, já que toda grande mudança começa de um pequeno lugar.
Podemos observar e identificar atos machistas em setores da própria língua portuguesa, nas matérias escolares e na língua falada por nós. De certo modo, o machismo aparece na língua, em palavras como “alunos” para se referir a alunas e alunos, por exemplo. Além disso, a matéria de língua portuguesa, ensina aos estudantes a norma culta, que possui expressões de natureza machista, como “homens” para se referir à toda a humanidade, por exemplo.
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