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Na luta contra o racismo Lewis Hamilton também se envolveu em polêmicas, recentemente, no GP de Mugello ele incomodou a FIA a partir do uso de uma camisa supostamente de “influência política” essa camisa pedia a prisão de policiais envolvidos na morte de Breonna Taylor, que ocorreu seis meses antes, uma punição a Lewis a partir do sistema de pontuação foi estudada pela FIA, mas nada foi oficialmente feito.

Sua dominância no esporte atual não é apenas justificada por seu carro (a poderosa linha dos W da Mercedes Petronas Motorsport) uma vez que ele ganhou o título mundial em 2008 em uma Mclaren, que não era o melhor carro dessa temporada (era um pouco mais lento que as Ferraris).

Ademais, ele provavelmente poderá provar ao mundo suas habilidades em 2022, com a introdução de novos regulamentos na construção dos carros da F1 que miram o fim da dominância dos times com mais dinheiro (Mercedes, Ferrari e Red Bull) a partir de um novo limite financeiro de gasto, diminuição de downforce e a introdução de difusores traseiros nos carros em 2022, diminuindo a turbulência aerodinâmica e possibilitando corridas roda-a-roda mais próximas, em geral, entre os carros que terão sua performance muito menos desigual.

Assim, o talentoso Lewis continuará a mostrar que uma pessoa negra pode fazer história.

Apesar da história nos mostrar que a F1 foi sempre majoritariamente praticada por brancos nós aprendemos nos últimos anos que nenhum esporte pertence a uma única raça, e pessoas de qualquer etnia ou origem podem ser grandes pilotos, a prova disso é o próprio Lewis Hamilton, que ruma para ser um dos maiores nomes da história do automobilismo mundial, fazendo história aproximando seu nome ao de lendas como:

Niki Lauda

Jim Clark Villeneuve,

Schumacher,

Prost,

Ayrton Senna.