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presidenciais, legislativas ou europeias.  

Para cada pessoa que não vota, há outra a votar e a história mostra-nos que nunca devemos negligenciar os nossos direitos, pois se não lutarmos por eles mais ninguém lutará. Os resultados mostram isso mesmo. 

Aproveito para destacar outra questão: o interior. O facto de André Ventura ter-se destacado no interior e Alentejo deve-se, no meu entender, a uma questão muito simples: estas regiões sentem-se negligenciadas e cansadas do centralismo lisboeta. O facto de os meios de comunicação as marginalizar, bem como o governo, pode ter sido um fator preponderante. Se olharmos para estas gentes com outros olhos, dando-lhes atenção e ouvindo-as, acredito que os resultados possam ser outros. 

a extrema-direita tem força e deve ser rejeitada

Em suma, estas eleições mostram a divisão ideológica que reina em Portugal e deixa claro que a extrema-direita tem força e deve ser rejeitada. Não há melhor forma de a combater do que votar, pois a democracia chama por nós em nome de todos os que morreram na luta pelo voto universal e por todos os que morreram durante os 48 anos de ditadura.

Ana Gomes - ©Rui Gaudêncio

Eleições presidenciais voto - ©Jornal de Negõcios

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Opinião

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