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desfavoreceu aos olhos da corte. Todo este descontentamento fez os nobres ingleses pedir diversas vezes ao rei para se divorciar: o pedido sempre foi negado, pois Carlos II sempre se mostrou fiel à sua palavra

(permanecendo marido da ‘’portuguesa’’).

D. Catarina poderia ter ter aceitado o divórcio, apelado ao rei para que encontrasse outra senhora que lhe desse um herdeiro real, pondo fim a uma vida infeliz em certa parte como mulher secundária na vida do rei). Mas não o fez. Tal implicaria uma derrota para Portugal e esta era uma altura de sacrifícios e D. Catarina não se coibiu de fazer os seus.

Sempre fiel aos seus valores,

a rainha inglesa permaneceu católica em corte anglicana, criou ódios, implementou o famoso hábito do tea o'clock, os talheres e deu nome ao bairro nova iorquino de Queens. 

é em 1661 que se celebra o acordo nupcial entre a infanta portuguesa e o rei inglês.

Após a morte do rei, a rainha permaneceu na corte inglesa

durante o reinado do cunhado, Jaime II, e regressou a Portugal

no reinado conjunto de Maria II (filha mais velha de Jaime II) e Guilherme de Orange após a Revolução Gloriosa.

Em Lisboa instalou-se no Palácio da Bemposta e foi regente em curtos períodos quando o rei português, seu irmão D. Pedro II, se ausentou devido a questões militares e

quando adoeceu durante umas semanas. 

Acabou por morrer a 31 de dezembro de 1705 no Palácio

da Bemposta, após uma vida infeliz e de sacrifício na corte

inglesa (sendo a primeira e única rainha portuguesa em Inglaterra) em prol da restauração portuguesa. 

Sempre fiel aos seus valores, a rainha inglesa permaneceu católica em corte anglicana, criou ódios, implementou o famoso hábito do tea o'clock

Na próxima edição retratarei outras quatro mulheres, símbolos únicos de Portugal. Até lá. 

D. Catarina de Bragança

©Oronoz - AIC

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